13 de out. de 2009

En Veritas, leve-me à Avalon!


"Ah! Dor maldita que me consome. Dor incessante que me destroi por dentro e devasta meus sentimentos.
E a raiva que me possui pelo motivo da dor é tão intensa que estranhamente chega a me das prazer. Não vou negar, adoro odiar.
E a dúvida é: o que me deixaria tão fora do sério?
É patético, simplesmente ridículo. Tenho asco de mim por considerar isso algo relevante. Ah! Que raiva, que raiva desse ser estúpido que ocupa meu corpo!
Tudo por causa de uma amor mal resolvido. ¬¬
Veja só: amor, justamente o que poderia melhorrar meu estado, e a esperança (outro fator que influencia a "alegria") de resolver essa história mal acabada são o que impulcionam essa dor.
A angústia me corroe por inteiro, a cada segundo em que eu tento entender o motivo dos maus-tratos e do abandono.
Foi tudo tão rápido que mal tive chance de me proteger. Em três semanas meu mundo foi completamente devastado, destruido. Não sobrou quase nada.
Tentei esquecer, viver a vida, conhecer genet nova, respirar novos ares e essas coisas todas que dizem que ajudam. Juro que eu estava indo bem, com algumas recaídas, mas lutando para nã me entregar ao desespero e a anciedade, freando a vontade quase incontrolável de olhar nos olhos e perguntar"O que houve?""O que, diabos, aconteçeu?""Porque?".
Juro que não tem sentido NENHUM o que aconteçeu, pelomenos eu não vejo. E isso é o doloroso, todas as vezes em que fico me torturando e procurando mais uma resposta, mais uma probabilidade...
Uh, eu estava indo TÃO bem...
Ma um dia, ontem, aconteçeu! O reencontro.
Já tinhamos nos falado antes, por outros meios, e sempre variou entre estupidez, ironia e arrogância, até a ignorância ja chegou e muitas vezes fui motivos de risos. Mas não tinha idéia de como seria frente a frente, assim tão proximo, a menos de dois metros.
Pude sentir sua presença, , sua beleza (que parece-me que só eu vejo) me fascinou, mas lhe faltou coragem, seus olhos fujiam dos meus e o corpo acompanhava, como se o pavor dominasse sua mente, assim como a minha (mas pavor doque?).
Eu mal podia respirar, mas ningúem soube (até agora), depois de tanto praticar a distância fiquei melhor nisso de ignorar, mesmo morrendo de vontade de tocar. Só não sei se o sentimento que conduziria o toque seria o amor ou o ódio. Sinceramente eu não sei, a final, andam lado a lado e oscilam juntos. Mas nunca em harmonia.
Tentou chamar minha atenção usando a agressividade (constante aliada da criançisse, inconsequencia e dos sentimentos reprimidos), e isso definitivamente não faz senido! Se o fim foi dado por sua parte e jura de pés juntos que não que que haja mais nada entre nós, PORQUE, diabos, querer minha infeliz atenção? Porque, meu Deus, PORQUE???
Parece uma obsessão mútua secreta, ou talvez seja só a minha mente contra mim, me pregando peças, de novo. Jesus, pareço uma pessoa louca, psicótica e paranoica, não?! É de dar medo, olhe o que o amor faz!
'Me against Myself, and nothing more.'

É egoista demais pensar que tudo funciona assim, esse desespero narcisista que corre a alma, e veja só: no fim das contas eu me tornei um espelho do meu carrasco. Posso até dizer que agora entendo aquele ser, mas só não queria amarguar daquele jeito.
Eu tenho um outro algém, alguém que me ama, na verdade dois, que estão dispostos a qualquer coisa pormim, com várias qualidades e coisas boas. Mas não consigo sentir o mesmo, por melhores que sejam. Já tentei com os dois (um deles amigo próximo de meu carrasco), não adianta!
Não asdianta estar com algém anciando outro. Isso não funciona fora das telas, pelomenos não por muito tempo. E é aí que está o maldito espelho! Me encarando de frente, me afrontando, me desafiando.
EXATAMENTE como meu carrasco fez comigo. Eu me encontrava na mesma situação patética: Esse algém me ama, faraia qualquer coisa por mim, realizaria QUALQUER vontade, por mais boba que fosse, e eu?? Eu não me importava, era bom, bom mesmo e , no entanto, indiferente...
"Pra que machucar mais alguém? Essa história que ficou suspenssa no ar é minha, e so cabe a mim o sofrimento. E mais ningém!" disse para mim antes de por fim nos sonhos futuros de qum me amava.
Assim como meu Carrasco Narcisista e Egocêntrico, isso sem falar: egoísta, mesquinho, mimado, convencido...
Talvez, bom, talvez ele tenha passado pelo mesmo que eu: amou algém que não lhe deu o devido valor. Talvez quem veio antes de mim, talvez seu 1° amor, o tenha ferido dessa mesma forma brutal. Então se amargurou e passou a zelar por si e nada mais...Então foi assim!! Agora entendo, se for assim, sim. Mesmo assim acho que ele deveria compartilhar meus sentimentos de agora, ou no mínimo replica-los.
De qualquer modo nada é para sempre, então o essencial é se divertir. Não vou negar: foram os três meses mais felizes dos meus 18 anos, mas também as três semanas mais infernais e deoressivas dos mesmos, um pouco antes do golpe final.
E a história sempre se repete, é um circulo, ou melhor: um ciclo. Um ciclo de suas fases, em uma eu amo e na outra me amam, o curioso é que eu sofro nas duas. '-'
É um martirio sem fim.Consequencia de uma má formação, minha e de meus carrascos.
Mas o mundo todo é sempre assim mesmo, você confia nas pessoas e elas te decepcionam, é quase normal.
E assim chega ao fim, todo encontro tem um desenconro, e ele se foi chamando minha atenção estupidamente e se esquivando de meus olhos castanhos.
Uma vez me disseram que meus olhos falam, e eu perguntei o que, então veio meu enigma:

'-Eles provocam...'
Seria esse o motivo da fuga?
Mas henfim, me fiz de forte, fingi que estava tudo bem, falei com quem o acompanhava como se o carrasco não estivesse ali, ignorando-o to... quase totalmente, depois ele gritou como um animal desprezado. Foi ridículo, foi assustador. Mantive a cabeça erguida e o nariz empinado até sumir a passos preguiçosos de minhas costas.
E então senti uma bomba de tristeza, angústia e indignação que começou a me atormentar e zunir na minha cabeça, fazendo-a girar em espirais de pontada snas têmporas, seguida dos soluços, suspiros, muitas lágrimas e aceleração constante do já tã surrado coração.
Quase enlouqueci e senti a fraqueza (a mesma qua supostamente afaztou meu amor e o transformou em dor.) me abater e minhas pernas começaram a dobrar, já não obedeciam mais. Fazendo-me cair e me eparramar na prmeira mesa que consegui alcançar. Larquei tudo o que tinha e quando notei estava com os dedos entrelaçados às mechas desbotadas de meu cabelo, apertando a cabeça para ver se assim ela parava de me perturbar. Eu estava lavando a mesa onde o carrasco estivera com minhas gotas salgadas.
E só aí veio o pior: o NOJO de mim por ainda desejar o carrasco ao meu lado, por ainda ama-lo, aquele serzinho repugnante...Ai, que ÓDIO!!!

E a história sempre se repete!

"As vezes temos uma escolha. As vezes não. E a única coisa que podemos fazer é ter esperança."
Evidências de um Crime

Por Amanda Dallegrave
isso deve ter sido um trúnfo para J.C.S. ¬¬°

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